Saúde

10 jun 16 | 7h38 Por Rádio Aliança

Déficit do Estado com a Secretaria da Saúde de Concórdia é de R$ 1,2 milhão

A nova secretária da Saúde, Maria Cristina Berta, apresentou dados aos vereadores

Déficit do Estado com a Secretaria da Saúde de Concórdia é de R$ 1,2 milhão
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Costumeiramente, a cada quatro meses, a Secretaria Municipal da Saúde, faz uma prestação de contas da pasta durante sessão Ordinária da Câmara de Vereadores. A nova secretária da Saúde, Maria Cristina Berta, apresentou alguns dados aos  vereadores sobre a aplicação de recursos, receitas e investimentos na área. Entre os números,chama atenção o déficit de repasse do governo Estado, que de janeiro até agora deixou de repassar aproximadamente R$ 1,2 milhão ao município de Concórdia. Maria Cristina afirmou que a ausência do recurso afeta diretamente a assistência básica e farmacêutica.

Segundo a secretária, o não repasse deve gerar o corte de serviços. Mas que o município tem   procurado atender todas as demandas, utilizando-se de recursos próprios. “O déficit deve refletir na questão de melhorias e investimento na assistência básica e na aquisição de medicamentos”, afirmou Maria Cristina, ao responder um questionamento do vereador Ruimar Scortegagna (PT). A Média e Alta Complexidade (MAC) ainda representa o maior gasto  da Secretaria Municipal da Saúde. Somente nos primeiros quatro meses do ano foram aplicados R$ 9,5 milhões, sendo que a receita destinada ao setor foi de R$ 8,7 milhões.

Maria Cristina citou os investimentos que estão sendo realizados nas estruturas da Estratégia  Saúde da Família (ESF), os postos de saúde. Falou do ESF da Gruta, que está com a estrutura física concluída e agora aguarda a aquisição de móveis e equipamentos. A parte estrutural teve um investimento de R$ 995 mil. Reforma no ESF Salete, com 60% da obra realizada, com investimento de R$ 264,8 mil e reforma e ampliação do ESF Jacob Biezus, que está finalizada e aguarda aquisição de móveis e equipamentos para as novas salas, com investimento de R$ 205 mil. Já o ESF de Planalto, primeiro na área rural do município, ainda não foi iniciado, pois a  ordem de serviço foi assinada em seis de maio deste ano. Em Planalto, serão investidos R$ 587,7 mil.

Segundo dados apresentados na audiência pública, realizada no dia 23 de maio, que demonstrou e avaliou a execução orçamentária do primeiro quadrimestre de 2016, a área da Saúde chega ao investimento de 16,81% da receita corrente líquida do município. O percentual mínimo, estabelecido pela legislação é de 15%. A tendência é de que o índice aumente, já que ao responder um questionamento do vereador Rogério Pacheco, Maria Cristina afirmou que no inverno a incidência de doenças respiratórias, além das ocasionadas e associadas a hipertensão arterial é bem maior. Vilmar Comassetto (PCdoB) perguntou sobre a judicialização na saúde. A secretária informou que o município tem maior demanda em fornecimento de leite especial, aos intolerantes a lactose, e medicação contínua, além de internações domiciliares. Recentemente um, dos dois casos existentes, foi assumido pelo Estado.

 

Ascom/Câmara

10 jun 16 | 7h38 Por Rádio Aliança

Déficit do Estado com a Secretaria da Saúde de Concórdia é de R$ 1,2 milhão

A nova secretária da Saúde, Maria Cristina Berta, apresentou dados aos vereadores

Déficit do Estado com a Secretaria da Saúde de Concórdia é de R$ 1,2 milhão

Costumeiramente, a cada quatro meses, a Secretaria Municipal da Saúde, faz uma prestação de contas da pasta durante sessão Ordinária da Câmara de Vereadores. A nova secretária da Saúde, Maria Cristina Berta, apresentou alguns dados aos  vereadores sobre a aplicação de recursos, receitas e investimentos na área. Entre os números,chama atenção o déficit de repasse do governo Estado, que de janeiro até agora deixou de repassar aproximadamente R$ 1,2 milhão ao município de Concórdia. Maria Cristina afirmou que a ausência do recurso afeta diretamente a assistência básica e farmacêutica.

Segundo a secretária, o não repasse deve gerar o corte de serviços. Mas que o município tem   procurado atender todas as demandas, utilizando-se de recursos próprios. “O déficit deve refletir na questão de melhorias e investimento na assistência básica e na aquisição de medicamentos”, afirmou Maria Cristina, ao responder um questionamento do vereador Ruimar Scortegagna (PT). A Média e Alta Complexidade (MAC) ainda representa o maior gasto  da Secretaria Municipal da Saúde. Somente nos primeiros quatro meses do ano foram aplicados R$ 9,5 milhões, sendo que a receita destinada ao setor foi de R$ 8,7 milhões.

Maria Cristina citou os investimentos que estão sendo realizados nas estruturas da Estratégia  Saúde da Família (ESF), os postos de saúde. Falou do ESF da Gruta, que está com a estrutura física concluída e agora aguarda a aquisição de móveis e equipamentos. A parte estrutural teve um investimento de R$ 995 mil. Reforma no ESF Salete, com 60% da obra realizada, com investimento de R$ 264,8 mil e reforma e ampliação do ESF Jacob Biezus, que está finalizada e aguarda aquisição de móveis e equipamentos para as novas salas, com investimento de R$ 205 mil. Já o ESF de Planalto, primeiro na área rural do município, ainda não foi iniciado, pois a  ordem de serviço foi assinada em seis de maio deste ano. Em Planalto, serão investidos R$ 587,7 mil.

Segundo dados apresentados na audiência pública, realizada no dia 23 de maio, que demonstrou e avaliou a execução orçamentária do primeiro quadrimestre de 2016, a área da Saúde chega ao investimento de 16,81% da receita corrente líquida do município. O percentual mínimo, estabelecido pela legislação é de 15%. A tendência é de que o índice aumente, já que ao responder um questionamento do vereador Rogério Pacheco, Maria Cristina afirmou que no inverno a incidência de doenças respiratórias, além das ocasionadas e associadas a hipertensão arterial é bem maior. Vilmar Comassetto (PCdoB) perguntou sobre a judicialização na saúde. A secretária informou que o município tem maior demanda em fornecimento de leite especial, aos intolerantes a lactose, e medicação contínua, além de internações domiciliares. Recentemente um, dos dois casos existentes, foi assumido pelo Estado.

 

Ascom/Câmara