Política

09 nov 16 | 20h38 Por Rádio Aliança

Pedido de visitas é negado e projeto da UPA é aprovado

Com ausências dos vereadores Fábio Ferri (PMDB) e Rogério Pacheco (PSDB) o prefeito eleito projeto foi votado e aprovado

Pedido de visitas é negado e projeto da UPA é aprovado
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A principal pauta da sessão da Câmara de Vereadores nesta quarta-feira, 9, foi a votação do Projeto de Lei 72/2016, que trata da abertura de crédito suplementar, com o objetivo de comprar equipamentos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Com a justificativa de ausência de dois vereadores, Fábio Ferri (PMDB) em atestado médico, e Rogério Pacheco (PSDB) em evento da Confederação Nacional dos Municípios, em Brasília, o vereador Edilson Massocco (PR) solicitou pedido de vistas do projeto. Mas os vereadores da situação, por ocasião em maioria, rejeitaram ao pedido. Assim, o projeto foi àvotação e acabou sendo aprovado por unanimidade, em primeira votação.

Massocco, que havia já elencado alguns motivos para que o assunto fosse analisado e discutido com maior cautela entre a atual e futura administração, antes mesmo da votação do projeto, acabou retornando à tribuna para registrar sua insatisfação depois da votação. “Democracia é isso. Mas quero deixar claro que não somos contra o funcionamento da UPA, pois sabemos de sua importância, tanto é que votamos favorável ao projeto, mas sim, gostaríamos que a inauguração e o início dos atendimentos, se é que vão ocorrer, fossem melhores planejados”, afirmou, ressaltando que se a vontade é cortar uma faixa e soltar foguetes, pode ser feita mais adiante, que mesmo assim a administração ficará marcada pela obra.

Massocco destacou que a obra está pronta há mais de um ano e conforme foi anunciado durante a campanha eleitoral, o governo tem em caixa R$ 32 milhões. “Porque a UPA não foi inaugurada e não iniciou o funcionamento antes, se o problema não é recurso? Mas está evidente que o problema são os recursos. Falaram que se não inaugurar agora a população terá prejuízos, mas afirmo que já houve grande prejuízo”, analisou o vereador, que também ressaltou a questão de custos que a UPA vai gerar. “Se for abrir concurso para a contratação de pessoal para prestar o atendimento, que será de 24 horas, e por ventura a UPA terá que fechar mais adiante, os servidores terão que permanecer no quadro da administração”, explicou Massocco, ressaltando que ainda não é possível saber qual será o real valor para a manutenção da UPA. 

Pedido negado

Arlan Guliani (PT) foi o responsável pela manifestação contrária ao pedido de vistas de Massocco. A título de esclarecimento, listou os equipamentos a serem adquiridos com os R$ 600 mil (recurso próprio oriundo de superávit de 2015) previstos no Projeto de Lei 72. Disse que se trata de equipamentos médicos/hospitalares, além de equipamentos de informática. Falou que havia uma expectativa grande para que o projeto fosse votado nesta semana, já que vinha sendo tratado anteriormente. 

Prioridade

O líder do governo na Câmara, Evandro Pegoraro (PT), pronunciou-se apenas depois da votação, dizendo que saúde é prioridade e que o governo sempre se preocupou com a melhoria das estruturas oferecidas à população, como os PSFs. “A UPA vem para fazer uma divisão de trabalhos com o Pronto Socorro do Hospital São Francisco. Essa primeira votação é um passo importante para a UPA, que sempre foi defendida pelo prefeito eleito”, afirmou Evandro, enfatizando que passada a eleição o governo precisa continuar trabalhando e assim será até o fim do ano.

Divergência

Artêmio Ortigara (PR) seguiu a mesma linha do pronunciamento de Massocco, dizendo que não é contra, mas que o funcionamento precisa ser mais bem analisado neste momento de transição, para que não tenha problema mais a frente. “O atual governo teve mais de um ano para colocar a UPA em funcionamento e a disposição da comunidade, mas agora no fim do mandato quer dar celeridade ao processo e votar o projeto em uma sessão em que o futuro prefeito está ausente”, afirmou o vereador, ressaltando que se saúde é prioridade há divergência nos discursos da base governista. 

Fonte : ASCOM/Câmara

09 nov 16 | 20h38 Por Rádio Aliança

Pedido de visitas é negado e projeto da UPA é aprovado

Com ausências dos vereadores Fábio Ferri (PMDB) e Rogério Pacheco (PSDB) o prefeito eleito projeto foi votado e aprovado

Pedido de visitas é negado e projeto da UPA é aprovado

A principal pauta da sessão da Câmara de Vereadores nesta quarta-feira, 9, foi a votação do Projeto de Lei 72/2016, que trata da abertura de crédito suplementar, com o objetivo de comprar equipamentos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Com a justificativa de ausência de dois vereadores, Fábio Ferri (PMDB) em atestado médico, e Rogério Pacheco (PSDB) em evento da Confederação Nacional dos Municípios, em Brasília, o vereador Edilson Massocco (PR) solicitou pedido de vistas do projeto. Mas os vereadores da situação, por ocasião em maioria, rejeitaram ao pedido. Assim, o projeto foi àvotação e acabou sendo aprovado por unanimidade, em primeira votação.

Massocco, que havia já elencado alguns motivos para que o assunto fosse analisado e discutido com maior cautela entre a atual e futura administração, antes mesmo da votação do projeto, acabou retornando à tribuna para registrar sua insatisfação depois da votação. “Democracia é isso. Mas quero deixar claro que não somos contra o funcionamento da UPA, pois sabemos de sua importância, tanto é que votamos favorável ao projeto, mas sim, gostaríamos que a inauguração e o início dos atendimentos, se é que vão ocorrer, fossem melhores planejados”, afirmou, ressaltando que se a vontade é cortar uma faixa e soltar foguetes, pode ser feita mais adiante, que mesmo assim a administração ficará marcada pela obra.

Massocco destacou que a obra está pronta há mais de um ano e conforme foi anunciado durante a campanha eleitoral, o governo tem em caixa R$ 32 milhões. “Porque a UPA não foi inaugurada e não iniciou o funcionamento antes, se o problema não é recurso? Mas está evidente que o problema são os recursos. Falaram que se não inaugurar agora a população terá prejuízos, mas afirmo que já houve grande prejuízo”, analisou o vereador, que também ressaltou a questão de custos que a UPA vai gerar. “Se for abrir concurso para a contratação de pessoal para prestar o atendimento, que será de 24 horas, e por ventura a UPA terá que fechar mais adiante, os servidores terão que permanecer no quadro da administração”, explicou Massocco, ressaltando que ainda não é possível saber qual será o real valor para a manutenção da UPA. 

Pedido negado

Arlan Guliani (PT) foi o responsável pela manifestação contrária ao pedido de vistas de Massocco. A título de esclarecimento, listou os equipamentos a serem adquiridos com os R$ 600 mil (recurso próprio oriundo de superávit de 2015) previstos no Projeto de Lei 72. Disse que se trata de equipamentos médicos/hospitalares, além de equipamentos de informática. Falou que havia uma expectativa grande para que o projeto fosse votado nesta semana, já que vinha sendo tratado anteriormente. 

Prioridade

O líder do governo na Câmara, Evandro Pegoraro (PT), pronunciou-se apenas depois da votação, dizendo que saúde é prioridade e que o governo sempre se preocupou com a melhoria das estruturas oferecidas à população, como os PSFs. “A UPA vem para fazer uma divisão de trabalhos com o Pronto Socorro do Hospital São Francisco. Essa primeira votação é um passo importante para a UPA, que sempre foi defendida pelo prefeito eleito”, afirmou Evandro, enfatizando que passada a eleição o governo precisa continuar trabalhando e assim será até o fim do ano.

Divergência

Artêmio Ortigara (PR) seguiu a mesma linha do pronunciamento de Massocco, dizendo que não é contra, mas que o funcionamento precisa ser mais bem analisado neste momento de transição, para que não tenha problema mais a frente. “O atual governo teve mais de um ano para colocar a UPA em funcionamento e a disposição da comunidade, mas agora no fim do mandato quer dar celeridade ao processo e votar o projeto em uma sessão em que o futuro prefeito está ausente”, afirmou o vereador, ressaltando que se saúde é prioridade há divergência nos discursos da base governista. 

Fonte : ASCOM/Câmara