Agronegócio

30 nov 16 | 9h43 Por Rádio Aliança

Arena Condá será palco de velório coletivo das vítimas de acidente na Colômbia

Previsão é que os corpos cheguem no sábado em Chapecó.

Arena Condá será palco de velório coletivo das vítimas de acidente na Colômbia
Imprimir

Em meio ao clima de consternação em Chapecó, o vice-presidente da Chapecoense e agora presidente em exercício do clube, Ivan Tozzo, e o vice-presidente do conselho deliberativo, Gelson Dalla Costa, conversaram com a imprensa na Arena Condá para falar sobre os procedimentos em relação ao acidente envolvendo o avião fretado que levava a equipe e jornalistas para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, em Medellín, na Colômbia. Segundo Ivan, a expectativa é que o reconhecimento dos corpos pelos familiares seja feito em São Paulo e que seja realizado um velório coletivo no estádio do clube.

- O que a gente está fazendo é dar o maior apoio às famílias. Nossos médicos e advogados foram a São Paulo, para depois ir para a Colômbia. Para montar um QG. É difícil a liberação dos corpos. Falei com o presidente (Marco Polo) Del Nero. Ele colocou um avião à disposição, que vai chegar hoje (terça) à tarde. Parece que a identificação dos corpos será feita em São Paulo, então, as famílias têm de ir para lá. Depois, a nossa ideia é fazer o velório coletivo aqui no estádio. Trazer todos os mortos para cá. Todas as pessoas querem dar apoio, dar um abraço. Depois disso, se fará a logística para ir a cada uma das cidades - explicou Tozzo, agora presidente em exercício já que o mandatário Sandro Pallaoro estava no voo.

O vice-presidente geral da Chape poderia estar no avião fretado. Mas sentiu um pressentimento e decidiu não ir. Tirando ele e Gelson, todo o restante da diretoria estava no acidente.

- A diretoria está aqui. Eu e o Gelson. O resto dos nossos companheiros foi. Eu estava na lista, mas não quis ir. Me deu um pressentimento e não quis ir. As pessoas me ligando... Que era para ficar na história, mas eu não fui. E aconteceu tudo isso. É difícil. Quando recebi a notícia não acreditei, pensei que estava sonhando.

As mensagens de solidariedade chegam de todos os lados. Vários clubes brasileiros assinaram uma nota oficial se disponibilizando para emprestar jogadores de graça em 2017 e pedindo ainda que a Chapecoense não seja rebaixada pelos próximos três anos no Campeonato Brasileiro. Segundo Gelson, o clube vai continuar forte apesar da tragédia.

- Além do apoio de todos os clubes brasileiros, a gente tem recebido mensagens e ofertas de jogadores. Tivemos também clubes internacionais que ofereceram jogadores para atuar aqui. Tenho certeza que a força do nosso torcedor, do povo brasileiro, do povo de Chapecó, povo da região... tenho certeza de que a Chapecoense vai continuar. Vai continuar forte. Sendo olhada por aqueles lá de cima. Vamos continuar torcendo por esse clube maravilhoso do Brasil.

(Fonte: Globoesporte.com)

30 nov 16 | 9h43 Por Rádio Aliança

Arena Condá será palco de velório coletivo das vítimas de acidente na Colômbia

Previsão é que os corpos cheguem no sábado em Chapecó.

Arena Condá será palco de velório coletivo das vítimas de acidente na Colômbia

Em meio ao clima de consternação em Chapecó, o vice-presidente da Chapecoense e agora presidente em exercício do clube, Ivan Tozzo, e o vice-presidente do conselho deliberativo, Gelson Dalla Costa, conversaram com a imprensa na Arena Condá para falar sobre os procedimentos em relação ao acidente envolvendo o avião fretado que levava a equipe e jornalistas para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, em Medellín, na Colômbia. Segundo Ivan, a expectativa é que o reconhecimento dos corpos pelos familiares seja feito em São Paulo e que seja realizado um velório coletivo no estádio do clube.

- O que a gente está fazendo é dar o maior apoio às famílias. Nossos médicos e advogados foram a São Paulo, para depois ir para a Colômbia. Para montar um QG. É difícil a liberação dos corpos. Falei com o presidente (Marco Polo) Del Nero. Ele colocou um avião à disposição, que vai chegar hoje (terça) à tarde. Parece que a identificação dos corpos será feita em São Paulo, então, as famílias têm de ir para lá. Depois, a nossa ideia é fazer o velório coletivo aqui no estádio. Trazer todos os mortos para cá. Todas as pessoas querem dar apoio, dar um abraço. Depois disso, se fará a logística para ir a cada uma das cidades - explicou Tozzo, agora presidente em exercício já que o mandatário Sandro Pallaoro estava no voo.

O vice-presidente geral da Chape poderia estar no avião fretado. Mas sentiu um pressentimento e decidiu não ir. Tirando ele e Gelson, todo o restante da diretoria estava no acidente.

- A diretoria está aqui. Eu e o Gelson. O resto dos nossos companheiros foi. Eu estava na lista, mas não quis ir. Me deu um pressentimento e não quis ir. As pessoas me ligando... Que era para ficar na história, mas eu não fui. E aconteceu tudo isso. É difícil. Quando recebi a notícia não acreditei, pensei que estava sonhando.

As mensagens de solidariedade chegam de todos os lados. Vários clubes brasileiros assinaram uma nota oficial se disponibilizando para emprestar jogadores de graça em 2017 e pedindo ainda que a Chapecoense não seja rebaixada pelos próximos três anos no Campeonato Brasileiro. Segundo Gelson, o clube vai continuar forte apesar da tragédia.

- Além do apoio de todos os clubes brasileiros, a gente tem recebido mensagens e ofertas de jogadores. Tivemos também clubes internacionais que ofereceram jogadores para atuar aqui. Tenho certeza que a força do nosso torcedor, do povo brasileiro, do povo de Chapecó, povo da região... tenho certeza de que a Chapecoense vai continuar. Vai continuar forte. Sendo olhada por aqueles lá de cima. Vamos continuar torcendo por esse clube maravilhoso do Brasil.

(Fonte: Globoesporte.com)