A bolsa de suínos de Santa Catarina acompanha a reação do mercado nacional e fechou a segunda-feira em R$ 4,10. Em análise de mercado desta semana, o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, afirma que os custos de produção baixaram, mas a margem de lucro ainda dificulta a atividade para o suinocultor, que amarga prejuízos desde o janeiro deste ano.

“Os produtores estão conseguindo comprar a saca de milho nas regiões Oeste e Meio-Oeste entre R$ 41 e R$ 42 posto na propriedade. A tonelada da soja está sendo comercializada a R$ 1.090,00. Esses fatores mostram a diminuição dos custos de produção. Contudo, o preço do quilo do suíno no mercado integrado ainda esta entre R$ 2,90 e R$ 3. No mercado independente tivemos uma ligeira melhora de R$ 0,10”.

Faltando poucas semanas para o Natal e Ano Novo, o Brasil ainda vive um dos piores momentos políticos e financeiros da história, fatores que impactam negativamente no consumo interno. “Há empresas com dificuldades de pagar o 13º salário dos funcionários. Isso vai limitar a entrada de dinheiro no mercado. Esperamos que as exportações permaneçam em alta para que a ascensão de preço do suíno seja contínua no mercado independente. Cobramos que as agroindústrias remunerem melhor também seus produtores”, relata o presidente da ACCS.

(Fonte: Ascom/ACCS)