Concórdia

20 jan 17 | 11h05 Por Rádio Aliança

Mesmo com menos recursos Escolas de Samba querem fazer bonito na Avenida

Organizadores do Carnaval de Concórdia estiveram no Mesa Redonda na manhã desta sexta-feira

Mesmo com menos recursos Escolas de Samba querem fazer bonito na Avenida
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Representantes das Escolas de Samba de Concórdia, o presidente da Liga Neuri Garghetti e o tesoureiro, Rudi Zanella, participaram do “Mesa Redonda” na manhã desta sexta-feira, dia 20, na Rádio Aliança.  No “bate-papo” com a equipe do programa, os convidados falaram do Carnaval deste ano. Organização, recursos, realidade das Escolas, desafios, possibilidades de cancelamento e demais detalhes sobre o evento foram abordados.

Em 2017 o repasse de verbas por parte da Prefeitura é menor, em relação aos anos anteriores, e isso gerou dúvidas sobre a realização do Carnaval. Mesmo assim, as três Escolas de Samba de Concórdia garantem que estarão na “Avenida”. “Estamos trabalhando com o foco na união entre as Escolas. A partir do momento que os recursos foram anunciados, decidimos que para realizar o Carnaval 2017 era preciso unir as três agremiações. Fizemos uma reunião e as Escolas optaram por se ajudarem. Como já anunciamos, decidimos então, fazer apenas uma noite e sem disputa. O objetivo é conter gastos, mas garantir o evento”, contou o presidente Garghetti no Mesa Redonda.

O Carnaval, que terá um desfile e um baile, será realizado no domingo, dia 26, no Parque de Exposições. Não haverá cobrança de ingressos para quem quiser assistir o desfile e nem para o Carnaval de Salão. “Será apenas uma noite, mas as Escolas estão trabalhando para fazer um desfile com o mesmo brilho. Todos estão se doando, se ajustando à situação financeira, mas vão agradar o público”, garante Garghetti.

O presidente da Escola Império Guerreiro, Cleimar Fantin, ressalta que a situação financeira das agremiações não condiz com a realização do Carnaval de Concórdia.  “O Carnaval de Concórdia é uma realidade, isso é fato, estamos entre os principais do Estado, mas pensamos e discutimos a possibilidade de cancelar este ano. Seríamos criticados por não realizar, mas não teríamos dívidas depois. A gente planeja o evento o ano todo, mas dependemos de recursos. Sabemos que houve troca de governo, mas de acordo com o planejamento, teríamos mais verbas para o evento. A gente sabe que recursos existem, mas alguém tem que pegar a pastinha, fazer o projeto e ir em busca. O trabalho todo não pode ficar só com as escolas”, cobra ele. “Experimente sair hoje no comércio pedir patrocínio, os empresários até querem contribuir, mas o cenário econômico não permite”, argumenta. “Vamos realizar porque não queremos deixar que o Carnaval pare e porque temos parcerias com Escolas de outras cidades”, afirmou Fantin.

Já o presidente da Escola Matriz do Samba, Ronaldo Ritter, aproveitou para pedir mais apoio da população. Segundo ele, há muito trabalho a ser realizado para que as Escolas estejam na Avenida. “Além dos recursos que este ano não são aqueles que desejávamos, precisamos de mais envolvimento dos concordienses. Não estamos aqui dizendo que o novo prefeito não vai ajudar, pelo contrário, entendemos que eles assumiram agora e temos que agradecer o que foi disponibilizado. Mas diante da situação, precisamos de mais pessoas para ajudar”, solicitou o presidente. “Muitas famílias se dedicam ao Carnaval, mas precisamos de mais voluntários. Convidamos o pessoal para desfilar, mas também para auxiliar. Basta nos procurar”, destacou Ritter.

O presidente da Escola Unidos da Alegria, Luis Sbaraini, também foi convidado para participar do Mesa Redonda. Ele até confirmou presença, mas informou que em virtude do trabalho, não pode estar no programa.

20 jan 17 | 11h05 Por Rádio Aliança

Mesmo com menos recursos Escolas de Samba querem fazer bonito na Avenida

Organizadores do Carnaval de Concórdia estiveram no Mesa Redonda na manhã desta sexta-feira

Mesmo com menos recursos Escolas de Samba querem fazer bonito na Avenida

Representantes das Escolas de Samba de Concórdia, o presidente da Liga Neuri Garghetti e o tesoureiro, Rudi Zanella, participaram do “Mesa Redonda” na manhã desta sexta-feira, dia 20, na Rádio Aliança.  No “bate-papo” com a equipe do programa, os convidados falaram do Carnaval deste ano. Organização, recursos, realidade das Escolas, desafios, possibilidades de cancelamento e demais detalhes sobre o evento foram abordados.

Em 2017 o repasse de verbas por parte da Prefeitura é menor, em relação aos anos anteriores, e isso gerou dúvidas sobre a realização do Carnaval. Mesmo assim, as três Escolas de Samba de Concórdia garantem que estarão na “Avenida”. “Estamos trabalhando com o foco na união entre as Escolas. A partir do momento que os recursos foram anunciados, decidimos que para realizar o Carnaval 2017 era preciso unir as três agremiações. Fizemos uma reunião e as Escolas optaram por se ajudarem. Como já anunciamos, decidimos então, fazer apenas uma noite e sem disputa. O objetivo é conter gastos, mas garantir o evento”, contou o presidente Garghetti no Mesa Redonda.

O Carnaval, que terá um desfile e um baile, será realizado no domingo, dia 26, no Parque de Exposições. Não haverá cobrança de ingressos para quem quiser assistir o desfile e nem para o Carnaval de Salão. “Será apenas uma noite, mas as Escolas estão trabalhando para fazer um desfile com o mesmo brilho. Todos estão se doando, se ajustando à situação financeira, mas vão agradar o público”, garante Garghetti.

O presidente da Escola Império Guerreiro, Cleimar Fantin, ressalta que a situação financeira das agremiações não condiz com a realização do Carnaval de Concórdia.  “O Carnaval de Concórdia é uma realidade, isso é fato, estamos entre os principais do Estado, mas pensamos e discutimos a possibilidade de cancelar este ano. Seríamos criticados por não realizar, mas não teríamos dívidas depois. A gente planeja o evento o ano todo, mas dependemos de recursos. Sabemos que houve troca de governo, mas de acordo com o planejamento, teríamos mais verbas para o evento. A gente sabe que recursos existem, mas alguém tem que pegar a pastinha, fazer o projeto e ir em busca. O trabalho todo não pode ficar só com as escolas”, cobra ele. “Experimente sair hoje no comércio pedir patrocínio, os empresários até querem contribuir, mas o cenário econômico não permite”, argumenta. “Vamos realizar porque não queremos deixar que o Carnaval pare e porque temos parcerias com Escolas de outras cidades”, afirmou Fantin.

Já o presidente da Escola Matriz do Samba, Ronaldo Ritter, aproveitou para pedir mais apoio da população. Segundo ele, há muito trabalho a ser realizado para que as Escolas estejam na Avenida. “Além dos recursos que este ano não são aqueles que desejávamos, precisamos de mais envolvimento dos concordienses. Não estamos aqui dizendo que o novo prefeito não vai ajudar, pelo contrário, entendemos que eles assumiram agora e temos que agradecer o que foi disponibilizado. Mas diante da situação, precisamos de mais pessoas para ajudar”, solicitou o presidente. “Muitas famílias se dedicam ao Carnaval, mas precisamos de mais voluntários. Convidamos o pessoal para desfilar, mas também para auxiliar. Basta nos procurar”, destacou Ritter.

O presidente da Escola Unidos da Alegria, Luis Sbaraini, também foi convidado para participar do Mesa Redonda. Ele até confirmou presença, mas informou que em virtude do trabalho, não pode estar no programa.