Concórdia

18 fev 17 | 14h10 Por Rádio Aliança

Horário de Verão termina neste sábado dia 18

Economia pode chegar a 5% no estado em 126 dias de vigência do regime de horário diferenciado.

Horário de Verão termina neste sábado dia 18
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À zero hora deste domingo, 19 de fevereiro, termina o Horário de Verão. Os habitantes e visitantes de Santa Catarina devem atrasar o relógio em uma hora. Iniciado em 16 de outubro, o Horário de Verão (HV) teve 126 dias de duração. A implantação dessa medida evita o acúmulo de demanda simultâneo: iluminação pública, residencial, comercial e industrial. O ganho com a medida em megawats representa cerca de 10 vezes o benefício com a redução do consumo em MWh (4,8% frente 0,5%). O ONS estima uma redução na demanda de 165MW no horário de ponta noturna, entre as 18h e 21h, em Santa Catarina.

A medida altera o perfil da demanda em megawatts no período crítico e aumenta o grau de confiança do Sistema Elétrico. O gerente do Departamento de Comercialização da Celesc, Gustavo Rocha, enfatiza o ganho principal do HV. Durante a sua vigência, se reduz a demanda na hora de ponta em quase 5% no Estado. Tal fato diminui o carregamento das instalações de transmissão e, simultaneamente, oferece maior flexibilidade operativa e evita em situações de emergência.

Para o consumidor final, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), há benefício econômico na tarifa, pois se posterga investimentos - que serão repassados aos usuários do Sistema - para atender o acréscimo na demanda no horário de ponta durante os meses de outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. Segundo estimativa do ONS, durante esse período, a redução deve ser de 1.660 MW no subsistema Sudeste-Centro Oeste e 585 MW no subsistema Sul e de 165 MW em Santa Catarina.

Gustavo Rocha utiliza o exemplo de uma lâmpada para evidenciar a diferença entre demanda e consumo. Uma lâmpada de 100 W quando ligada demanda 100W de potência e quando desligada, a demanda é nula, ou seja, existem apenas duas possibilidades: ou zero ou 100W. O consumo de energia dependerá de quanto tempo a lâmpada permanece ligada. Se ficar 3 horas acesa, consumirá 300 Wh. O circuito elétrico da residência (fio condutor e disjuntor) deve estar dimensionado para atender a demanda de 100W da lâmpada, caso contrário o disjuntor desarmará ou o fio condutor sofrerá um superaquecimento, causando um curto circuito.

O tempo de uso dessa lâmpada, que é o consumo de energia, impactará a fatura de energia da residência, cobrada em R$/kWh. De forma análoga, o sistema elétrico da Celesc Distribuição (condutores, transformadores etc.) precisa estar dimensionado para atender a demanda de potência dos equipamentos utilizados nas unidades consumidoras (residências, indústria, comércio etc.). Os dados oficiais ainda não foram divulgados pelo ONS. Os números citados se referem a documento de setembro de 2016 para o HV 2016-2017, no qual já estima a curva de redução da potência nas regiões referidas do País. A tabela, a seguir, estima os dados em comparação à potência de algumas cidades catarinenses.

(Fonte: Governo de Santa Catarina)

 

18 fev 17 | 14h10 Por Rádio Aliança

Horário de Verão termina neste sábado dia 18

Economia pode chegar a 5% no estado em 126 dias de vigência do regime de horário diferenciado.

Horário de Verão termina neste sábado dia 18

À zero hora deste domingo, 19 de fevereiro, termina o Horário de Verão. Os habitantes e visitantes de Santa Catarina devem atrasar o relógio em uma hora. Iniciado em 16 de outubro, o Horário de Verão (HV) teve 126 dias de duração. A implantação dessa medida evita o acúmulo de demanda simultâneo: iluminação pública, residencial, comercial e industrial. O ganho com a medida em megawats representa cerca de 10 vezes o benefício com a redução do consumo em MWh (4,8% frente 0,5%). O ONS estima uma redução na demanda de 165MW no horário de ponta noturna, entre as 18h e 21h, em Santa Catarina.

A medida altera o perfil da demanda em megawatts no período crítico e aumenta o grau de confiança do Sistema Elétrico. O gerente do Departamento de Comercialização da Celesc, Gustavo Rocha, enfatiza o ganho principal do HV. Durante a sua vigência, se reduz a demanda na hora de ponta em quase 5% no Estado. Tal fato diminui o carregamento das instalações de transmissão e, simultaneamente, oferece maior flexibilidade operativa e evita em situações de emergência.

Para o consumidor final, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), há benefício econômico na tarifa, pois se posterga investimentos - que serão repassados aos usuários do Sistema - para atender o acréscimo na demanda no horário de ponta durante os meses de outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. Segundo estimativa do ONS, durante esse período, a redução deve ser de 1.660 MW no subsistema Sudeste-Centro Oeste e 585 MW no subsistema Sul e de 165 MW em Santa Catarina.

Gustavo Rocha utiliza o exemplo de uma lâmpada para evidenciar a diferença entre demanda e consumo. Uma lâmpada de 100 W quando ligada demanda 100W de potência e quando desligada, a demanda é nula, ou seja, existem apenas duas possibilidades: ou zero ou 100W. O consumo de energia dependerá de quanto tempo a lâmpada permanece ligada. Se ficar 3 horas acesa, consumirá 300 Wh. O circuito elétrico da residência (fio condutor e disjuntor) deve estar dimensionado para atender a demanda de 100W da lâmpada, caso contrário o disjuntor desarmará ou o fio condutor sofrerá um superaquecimento, causando um curto circuito.

O tempo de uso dessa lâmpada, que é o consumo de energia, impactará a fatura de energia da residência, cobrada em R$/kWh. De forma análoga, o sistema elétrico da Celesc Distribuição (condutores, transformadores etc.) precisa estar dimensionado para atender a demanda de potência dos equipamentos utilizados nas unidades consumidoras (residências, indústria, comércio etc.). Os dados oficiais ainda não foram divulgados pelo ONS. Os números citados se referem a documento de setembro de 2016 para o HV 2016-2017, no qual já estima a curva de redução da potência nas regiões referidas do País. A tabela, a seguir, estima os dados em comparação à potência de algumas cidades catarinenses.

(Fonte: Governo de Santa Catarina)